Volta às aulas: um retorno para transformar sonhos em projetos de vida

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 05/08/2016 | Editado em 08/08/2016

Acadêmicos da Universidade contam sobre o início das aulas – e o retorno às atividades.

Claudia Velho-99262As aulas de Anatomia Veterinária em nada lembram a disciplina de Teoria da Comunicação. O jaleco branco também é algo novo, afinal não é um utensílio comum a um Relações Públicas. Apesar das diferenças entre as áreas, o desejo de cursar Medicina Veterinária transformou Felipe Esteves (foto), de 29 anos, novamente em calouro. Em 2005, ele já tinha experienciado o início de uma graduação, daquela vez em Relações Públicas, curso concluído em 2012.

De lá para cá, muita coisa mudou. A Comunicação possibilitou a Felipe uma carreira na Produção Cultural, permitiu a ele viajar pelo Brasil como produtor executivo de projetos culturais itinerantes, e deu a possibilidade de trabalhar com entretenimento noturno, por meio especialmente da produção de eventos.

“Agora, estou em um momento de vida em que tenho a possibilidade e a disponibilidade necessária para ser o que eu queria quando crescesse, já depois de crescido. Vou crescer de novo e um pouco mais”, afirma.

Ao buscar a Medicina Veterinária, Felipe dá sentido a um sonho de infância. Ser Veterinário era a resposta dele para aquela pergunta ‘O que você vai ser quando crescer?’. Na época do primeiro Vestibular, porém, o curso não era oferecido pela Universidade.

Apesar de já ter vivido o processo de fazer um curso de graduação, a retomada dos estudos guarda muita expectativa. Após a matrícula e antes do início das aulas, o calouro se aproximou do universo da Veterinária: passou a seguir perfis relacionados ao curso no Instagram, trocou ideias com amigos que já fazem a graduação e, quatro anos após devolver os livros que utilizou na monografia, ele retornou à Biblioteca.

“Tudo foi uma tentativa de ‘quebrar o gelo’ com a profissão e evitar um choque muito grande na primeira aula de Anatomia”, comenta Felipe, que, apesar das diferenças entre as áreas, não se vê deixando de lado a Comunicação, durante ou após a conclusão da nova graduação. “Acredito que será possível conciliar, e até mesmo encontrar convergências entre esses dois universos”, reflete.

Do ensino técnico à graduação

Claudia Velho-00342Assim como para Felipe, uma palavra ajuda a definir a primeira semana de aulas para Rejane Antunes Pimentel: expectativa. E não é para menos! Iniciar uma graduação é sinônimo de desafio. Natural de Lagoa Vermelha, a jovem de 19 anos ingressou no curso de Engenharia Ambiental pelo Vestibular de Inverno.

“Escolhi o curso por interferência de uma cadeira que tive de Gestão Ambiental, por meio do ensino técnico. Pesquisei mais e acabei me interessando muito. Resolvi aí que era o meu curso”, explica.

As primeiras aulas já foram um termômetro para a acadêmica. Com os primeiros encontros, ela já sentiu que vai se dar bem com as disciplinas, com professores “acolhedores e simpáticos”, como ela mesmo define. Além da expectativa pelo início da graduação, Rejane mira no futuro:

“Eu tenho como grande expectativa me formar e conseguir ingressar no mercado de trabalho. Gostaria de atuar na parte de solos ou talvez em consultorias, ainda não decidi”, projeta a jovem.

 

Distância que intensifica os estudos

Para Renata Zilio, de 24 anos, de Carlos Barbosa, as possibilidades de acessar o mercado de trabalho estão cada mais próximas. O retorno às aulas marca o início da última etapa da graduação em Pedagogia. Com um detalhe, ao longo do período de estudos foram poucas as vezes que a universitária precisou acesso aos campi da UCS. Motivo: ela faz graduação na modalidade de Educação a Distância.

“A experiência está sendo muito gratificante. Um curso na modalidade à distância exige que nos organizemos de um jeito diferente, faz com que criemos uma rotina de estudos, em que é preciso muito comprometimento e responsabilidade. A aprendizagem acontece de forma mais autônoma e depende muito do empenho e do pertencimento do aluno ao curso”, reflete.índice2

Apesar de não contar com aulas presenciais, engana-se quem pensa que a rotina da estudante é mais fácil. Pelo contrário, um curso EaD exige uma rotina muito regrada para a realização de todas as tarefas propostas. Renata, por exemplo, procura dedicar ao menos três horas por dia aos estudos. Nesse semestre, porém, o desafio é ainda maior, devido às exigência do final de curso.

“Iniciar um novo semestre sempre traz um ‘friozinho na barriga’. Começar o último semestre então traz uma expectativa maior ainda. Estou a um passo de concluir uma caminhada que não foi fácil, nos exigiu muito, mas que nos fez crescer, amadurecer e direcionar nossa vida para um caminho, uma profissão; experiência essa que marcará nossa história para sempre”, analisa.

Para Renata – e para todos os acadêmicos da UCS – a volta às aulas é um momento de reforçar os objetivos que norteiam uma vida universitária: transformar sonhos em projetos de vida.

Fotos: Cláudia Velho e Acervo Pessoal