Universidade engajada na campanha contra o Aedes aegypti.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 16/12/2016 | Editado em 20/12/2016

Evento de capacitação, realizado na tarde desta sexta-feira, com representantes dos diferentes setores do Campus-Sede, e dos demais campi da Instituição, marcou o início da campanha que pretende livrar os ambientes da Universidade do mosquito Aedes aegypti, transmissor, entre outras doenças, da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.

O diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, professor Dagoberto Vanoni de Godoy, resumiu bem a intenção da Universidade ao aderir  à campanha da Prefeitura Municipal  de Caxias do Sul contra o mosquito Aedes aegypti: “Nós nos propomos, como cidadãos, a cuidar do nosso meio ambiente e assim evitarmos que esse mosquito e essas doenças cheguem a Caxias do Sul. Cada um tem a sua responsabilidade e nós devemos assumir o compromisso de proteger a nossa saúde e a de todos aqueles que convivem conosco. Na Universidade, temos um público enorme de mulheres em idade fértil e doenças como a transmitida pelo Zika Vírus são um risco para gestantes. É o capricho e o cuidado com o nosso meio ambiente que vai fazer a diferença para a vida dessas mulheres”.

O reitor Evaldo Kuiava também participou da abertura do evento e explicou que, além de projetos de pesquisa, como um recém-aprovado que prevê o desenvolvimento de um método inovador de diagnóstico para Zika vírus, a Universidade também tem um papel importante na realização de ações efetivas que visam comprometer a comunidade com o combate ao mosquito. “Todos temos que contribuir para que a população não sofra”.

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Saiba mais sobre o Aedes aegypti

A capacitação foi conduzida pelos técnicos da Secretaria da Saúde de Caxias do Sul e reuniu cerca de cem funcionários da Universidade. Maria Inês Bertelli, diretora de Vigilância e Saúde da Secretaria da Saúde,  agradeceu à Universidade pelo engajamento na campanha e enfatizou a importância do envolvimento de todas as pessoas no controle e monitoramento dos focos do mosquito, definindo essas atitudes como atos de cidadania.  Durante o encontro, os participantes foram municiados com dados sobre a infestação do mosquito no país e no estado e orientações sobre como proceder para erradicar possíveis focos do mosquito.

A campanha na Universidade prossegue com ações mais fortes até maio de 2017 pois esse é o período mais propício para a reprodução do mosquito. A proposta é que haja um comprometimento expressivo com a realização de práticas simples que evitem a proliferação do mosquito nos espaços da Universidade e nas suas cercanias.