EDUCS lança seis livros durante a 34ª Feira do Livro de Caxias do Sul.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 21/09/2018 | Editado em 29/04/2020

Publicações de professores e pesquisadores da Universidade serão lançadas durante o evento que ocorre de 29 de setembro a 14 de outubro.

A Editora da Universidade de Caxias do Sul (EDUCS) participa da 34ª Feira do Livro de Caxias do Sul, que ocorre de 29 de setembro a 14 de outubro, na Praça Dante Alighieri. Em um estande institucional, a EDUCS comercializará suas publicações didático-pedagógicas, científicas, técnicas e culturais e realizará o lançamento e sessão de autógrafos de seis novas obras.

LANÇAMENTOS

 Filosofia da Religião: ensaios, de Paulo César Nodari, será lançado no dia 29 de setembro, às 16 horas.
Sinopse: Nossos desejos e nossas expectativas parecem não se satisfazer, ou jamais se sa­tisfazem, e parecem procurar algo que os satisfaça e que seja como eles, isto é, infinito. Cada desejo remete para um outro desejo, o qual será também relativo não podendo ser plenamente satisfeito. A abertura à infinidade do desejo humano só pode ser pre­enchida, de fato, por algo ou alguém que seja absoluto. O “abismo” in­fi­ni­to só pode ser preenchido por um ob­jeto infinito e imutável, quer dizer, pe­lo próprio Deus. O amor verdadeiro deseja a eternidade. Toda alegria quer a eternidade, isto é, quer a pro­fundeza da eternidade. Nesse sen­ti­do, o desejo de eternidade está nas pro­fundezas de nosso coração e na mais “intrínseca essência” da razão. É o desejo do provisório pela eter­nidade. O provisório está em constante devir rumo ao definitivo. Assim, só o Absoluto pode marcar os con­fins da projetualidade humana e, ao mesmo tempo, doar ao ser humano as forças para levá-la a termo.

Autor: Graduado em Filosofia pela UCS (1991) e em Teologia pela PUCRS (1994) é mestrado em Filosofia pela UFMG (1998); doutor  em Filosofia pela PUCRS (2004), com estudos de pós-doutorado em Filosofia na Alemanha (2011). É professor dos programas de pós-graduação em Filosofia e em Direito da UCS. É autor de diversos livros e artigos, versando, especialmente, sobre Ética, Antropologia, Educação, Direitos Humanos e Cultura da Paz.

O conhecimento em Aristóteles,  de Jaqueline Stefani, será lançado no dia 29 de setembro, às 16 horas.
Sinopse: A autora analisa a possibilidade de estabelecer ligações fundamentais entre os diferentes tipos de conhecimento, que fazem com que Aristóteles possa ser compreendido, contemporaneamente, como o filósofo responsável por apresentar uma sistematização detalhada de várias formas de conhecimento, para além do silogismo científico. O livro apresenta as proximidades entre ciência, dialética e retórica, através, tanto de um exame acerca daquilo que frequentemente ocorre, elemento componente desses tipos de conhecimento, quanto das opiniões reputadas.

Autora – É graduada em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2003), com mestrado (2006) e doutorado (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. É professora da UCS, desde 2016,  e integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Foi co-editora da Revista Controvérsia (2005-2006) e pesquisa temas como Ética, Linguagem, Metafísica e Teoria do Conhecimento. Pesquisa Filosofia Aristotélica desde 2004 e Lógica desde 2007.

Escolas Italianas no Rio Grande do Sul: Pesquisa e Documentos, de Gelson Leonardo Rech e Terciane Ângela Luchese, será lançado no dia 29 de setembro, às 18 horas.
Sinopse: A obra reúne três movimentos interligados: narra uma his­tória das escolas italianas no Rio Grande do Sul, apre­sen­ta uma reflexão metodológica e transcreve do­cu­men­tos pri­mários. No conjunto, deseja contribuir com os es­tudos em História da Educação.

Autores: Gelson Leonardo Rech é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição e especialista em Administração Estratégica de Serviços pela UCS. É mestre em Filosofia pela PUCRS e doutor em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (RS). Atualmente, é professor da UCS e concentra suas pesquisas em Filosofia da Educação, Epistemologia e nos processos escolares entre imigrantes italianos no Rio Grande do Sul, especialmente em Porto Alegre. É membro do grupo de pesquisa História da Educação, Imigração e Memória (GRUPHEIM). Terciane Ângela Luchese é licenciada em História (UCS), mestre em História (PUCRS) e doutora em Educação (UNISINOS). É professora da UCS no Programa de Pós-Graduação em Educação e no Programa de Pós-Graduação em História. Foi presidente da ASPHE no biênio 2015-2017 e é editora da Revista Brasileira de História da Educação. Lidera o grupo de pesquisa História da Educação, Imigração e Memória (GRUPHEIM) e desenvolve pesquisas sobre imigrantes e escolarização, ensino de História e História da Educação. É bolsista PQ2 do CNPq.

Escolarização, Culturas e Instituições: Escolas Étnicas Italianas em Terras Brasileiras, de Terciane Ângela Luchese, será lançado no dia 29 de setembro, às 18 horas.
Sinopse: A obra resulta de olhares investigativos diversificados para a história das escolas italianas, arcadamente étnicas, existentes em diferentes estados brasileiros. São pesquisas que perscrutam a cultura material, os modos de organizar a escola, as práticas e os sujeitos que conviveram em seu interior. São singularidades da história da educação brasileira aqui postas em foco.

Autora: Terciane Ângela Luchese é licenciada em História (UCS), mestre em História (PUCRS) e doutora em Educação (UNISINOS). É professora da UCS no Programa de Pós-Graduação em Educação e no Programa de Pós-Graduação em História. Foi presidente da ASPHE no biênio 2015-2017 e é editora da Revista Brasileira de História da Educação. Lidera o grupo de pesquisa História da Educação, Imigração e Memória (GRUPHEIM) e desenvolve pesquisas sobre imigrantes e escolarização, ensino de História e História da Educação. É bolsista PQ2 do CNPq.

Escolas étnicas polonesas no Rio Grande do Sul (1875-1939), de Adriano Malikoski, será lançado no dia 6 de outubro, às 15 horas.
Sinopse: O movimento imigratório, com diversos grupos étnicos do séc. XIX e início do séc. XX, transformou os espaços e a formação do território gaúcho. Dentre os grupos étnicos, que povoaram as terras devolutas do Rio Grande do Sul, está o grupo polonês. O analfabetismo era um dos problemas constantes que existiam nas colônias, principalmente no início da colonização. Não havia amparo governamental adequado, em se tratando de educação e, dessa forma, a imigração polonesa deu início às iniciativas educacionais, utilizando-se dos recursos que possuía. Improvisou escolas e professores, com o objetivo de melhorar a instrução e o processo cultural.

Autor: Graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (2001) e mestre em Educação pela UCS (2014), é professor na área de Pedagogia e Filosofia e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCS. Tem experiência nas áreas de Filosofia e Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Educação; Estudos Culturais e Etnicidade; Epistemologia; Produção do Conhecimento Científico.

Mulheres gaúchas na imprensa do século XIX, de Cecil Jeanine Albert Zinani, será lançado no dia 6 de outubro, às 17 horas.
Sinopse: A obra constitui uma publicação relevante e encorajadora ao protagonismo da mulher, haja vista o testemunho das práticas subversivas das onze senhoras do Rio Grande do Sul, retratadas no livro, para transpor a invisibilidade da mulher no período histórico, recortado do intervalo de tempo da edição do periódico em causa, ou seja, de 1851 a 1932. Ademais, as análises empreendidas pelas autoras e pelos autores, que colaboram com seus ensaios no presente livro, adentram os escritos dessas mulheres e fazem emergir questões ainda muito atuais, tais como: a dominação patriarcal de gênero; o lugar da mulher na sociedade; as subjetividades da mulher que perpassam os diferentes gêneros textuais em que se expressam; as representações sobre o corpo em narrativas femininas; a marginalização da autoria feminina na literatura; os retratos da mulher brasileira narrados na literatura, entre outros.

Autora: Graduada em Letras – Português/Inglês e Especialista em Literatura Infantil e Juvenil pela UCS, Mestre em Letras – Teoria da Literatura pela PUCRS e Doutora em Letras – Literatura Comparada pela UFRGS. É docente e pesquisadora na área de Letras e docente do Mestrado em Letras e Cultura Regional da UCS.

A Feira
Em sua 34ª edição, a Feira do Livro de Caxias do Sul – criada por meio da Lei nº 2.828, de 11 de outubro de 1983 – visa popularizar o livro e democratizar o acesso à leitura. Neste ano, seu tema é “Ler para Ser” e tem como patrona a escritora Rejane Romani Rech. A sessão de abertura será no dia 28 de setembro, às 18h30min, com show do grupo Yangos, que faz a união do piano, percussão, acordeon e violão.

Imagens: EDUCS