Iniciada produção de equipamentos de proteção para serem doados ao Sistema de Saúde.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 27/03/2020 | Editado em 04/05/2020

UCS se organiza para montar centro de distribuição e faz intermediação entre empresas locais e estabelecimentos para municiar hospitais e UBSs. Protótipo de respirador deve ser testado na próxima semana.

Foi iniciada hoje a produção em escala de viseiras acrílicas que serão doadas ao Hospital Geral, demais hospitais e unidades de saúde pública de Caxias do Sul e região para atendimento de pacientes com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus. A meta é estabelecer a fabricação em 5 mil a 8 mil unidades/dia, chegando a um lote inicial de 100 mil peças. O trabalho é resultado de uma parceria da Universidade de Caxias do Sul, por meio de seu Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação (TecnoUCS) com empresas e entidades de classe locais, que estão operacionalizando o desenvolvimento e a produção em impressoras 3D.

A formação de três grupos de trabalho ainda na terça, dia 24, definiu como prioritária a coleta de matéria-prima e a produção das viseiras e outros equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais da saúde – máscaras, propés, aventais, toucas e óculos. A UCS vai funcionar como um centro de distribuição dos materiais, repassando-os a toda rede de Saúde da região e orientando o suprimento conforme demanda. A ideia é deixar o sistema abastecido tendo em vista a perspectiva de 51 mil infecções pelo coronavírus, anunciada ontem pela Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul.

Respiradores – Dois outros grupos de trabalho formados pela UCS, HG, empresas e entidades têm como tarefa municiar o sistema de Saúde com respiradores mecânicos. Um deles está desenvolvendo um componente para ser instalado na saída de ar dos tubos de oxigênio, permitindo o compartilhamento por até quatro pacientes.

Enquanto isso, outro conjunto de empresas avançou no projeto de um protótipo de respirador mecânico que deverá estar pronto para testagem dentro das especificações técnicas na semana que vem. A partir da aprovação, o equipamento deverá entrar imediatamente em produção. Não há estimativa de quantidade a ser fabricada, devendo ser a produção acionada conforme a demanda.