Iniciação científica valoriza a formação do aluno.

Os cursos de graduação são uma porta de entrada para o universo da pesquisa e, na UCS, diferentes programas de bolsas de iniciação científica são disponibilizados aos alunos. É através de um professor, que participa de um projeto de pesquisa e que desenvolve atividades de orientação, que o estudante pode candidatar-se a uma dessas bolsas.

A iniciação à pesquisa é um diferencial que a Universidade oferece a seus alunos de graduação, pois proporciona aos acadêmicos atuarem junto aos pesquisadores, desenvolvendo competências profissionais diferenciadas e contribuindo com a busca de soluções para problemas comuns ao setor produtivo e à comunidade em que a Universidade está inserida.

Atualmente, a UCS mantém 22 Núcleos de Pesquisa (NP) e 16 Núcleos de Inovação e Desenvolvimento (NID), que abrigam 290 projetos de pesquisa e 377 pesquisadores de diferentes áreas de atuação.

Hoje, 230 alunos de graduação possuem bolsas de iniciação científica na UCS, entre bolsas BICUCS, PIBIC-CNPq e PROBIC-Fapergs. Além das bolsas de iniciação científica, também são oferecidas 30 vagas para atividades como bolsistas de iniciação em desenvolvimento tecnológico e inovação, nas modalidades PIBITI/CNPq e PROBITI/ FAPERGS.

Até sexta-feira, dia 20, estão abertos os processos seletivos para 60 bolsas do PROBIC-FAPERGS e 15 bolsas do PROBITI- FAPERGS. As bolsas serão concedidas de agosto deste ano a julho de 2012. O valor é de R$ 360 mensais.

Jovens pesquisadores confirmam a importância de participar de atividades científicas

Visão de estudo
Natália Borges Polesso é aluna do Mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade. O contato com a pesquisa começou no curso de Letras, quando foi bolsista de um convênio entre a Secretaria Municipal de Educação de Caxias do Sul e a UCS, atuando com gêneros textuais com professores do município, sob orientação do professor Marcos Baltar. Para ela, "o envolvimento com a pesquisa é importante não só para quem quer seguir a carreira acadêmica. Através da pesquisa sabemos o que acontece de novo na área, porque é muito importante o aluno estar sempre atualizado". A estudante, que hoje pesquisa sobre literatura e gênero, afirma que trabalhar com pesquisa mudou totalmente a sua visão de estudo. "É uma experiência que ultrapassa o ensino da sala de aula", acrescenta a mestranda e bolsista da CAPES.

Publicação internacional
Tomás Augusto Polidoro foi bolsista de 2004 a 2006, no curso de Engenharia Química, inicialmente como voluntário para depois receber bolsa da FAPERGS e do CNPq. A primeira atividade envolveu pesquisa com produção de ácidos orgânicos, sob a orientação do professor Mauricio Moura da Silveira, que rendeu uma publicação internacional e registro de patente com os resultados da pesquisa intitulada "Processo de produção e recuperação de sorbitol e ácidos orgânicos ou seus sais, preparação de elevada pureza isométrica de ácidos orgânicos ou seus sais". "Todo o percurso na graduação foi fundamental para ingressar no Mestrado em Biotecnologia da UCS e agora no Doutorado em Engenharia Química da UFRGS", diz. Hoje ele é docente das Engenharias Química, de Produção e de Alimentos da UCS.

Espírito crítico
A acadêmica Bárbara Segalotto Costa ingressou no curso de Farmácia em 2007 e interessou-se pela pesquisa logo no início da graduação. Atualmente é bolsista PIBIC-CNPq e atua, sob orientação da professora Mirian Salvador, na pesquisa de mestrado de Giovana Bortolini. O projeto realiza um estudo sobre atividade antioxidante de extratos aquosos de vitis labrusca. São realizadas análises do potencial antioxidante das folhas de parreira de uva isabel, tanto do plantio orgânico quanto do convencional. Para Bárbara, "a pesquisa muda o caráter do aluno e incentiva o espírito crítico". Além disso, ela acrescenta que depois da sua participação nos projetos de iniciação científica seus trabalhos acadêmicos melhoraram de qualidade. "É uma oportunidade de conhecer melhor a área de atuação", sintetiza.

Fonte: Atos e Fatos - Edição nº 893 | Fotos: Jonas Ramos