Gestão Ambiental da UCS

O ISAM foi responsável pelo planejamento, implantação e operacionalização das ações de gerenciamento ambiental da UCS desde a sua criação, cujas principais interfaces são apresentadas na Figura 1.

Atualmente o Instituto é responsável pela assessoria e consultoria ambiental junto à gestão Institucional.

A UCS vem, em um processo de melhoria continua, criando condições para otimizar o gerenciamento dos resíduos sólidos através da organização das fontes geradoras até a criação de critérios específicos a serem atendidos para destinação final desses resíduos. Entre as ações desenvolvidas pode-se destacar:

  • Projeto papel: iniciado em 1990 e revitalizado pelo CCET em 2014, destina anualmente uma média de 20 toneladas de papel para reciclagem;
  • Em 1996 foi implementado o sistema de manejo de resíduos de serviço de saúde no ambulatório Central (AMCE) e no centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS);
  • Em junho de 2002 entrou em operação a Central de Resíduos (Figura 2), construída em uma área de 200 m², para o armazenamento temporário em tambores, contêineres ou a granel de resíduos, dentre estes: pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, embalagens e reagentes vencidos, medicamentos vencidos, embalagens vazias de medicamentos, papel e papelão, vidros contaminados, entre outros.
  • Criação dediretrizes para o manejo dos resíduos sólidos perigosos, desde embalagens de reagentes químicos até lâmpadas e pilhas;
  • Implantação de coletores de resíduos em escala-piloto para análise de viabilidade do projeto;
  • Treinamento e monitoramento dos responsáveis pelo sistema de limpeza terceirizado da UCS;
  • Avaliação da geração de resíduos em projetos de pesquisa;
  • Participação nos programas de integração de novos colaboradores e ação comunitária;
  • Realização de cursos e palestras para os colaboradores da UCS.

A Estação de Tratamento de Efluentes da UCS (ETE/UCS), apresentada na Figura 3, composta por: Lagoa Aerada; Lagoa de Sedimentação; Lagoas de Maturação e Leito de Secagem de Lodo esteve em operação de março de 2002 a junho de 2016. Devido a orientação do órgão ambiental municipal (Secretaria de Meio Ambiente de Caxias do Sul), a rede de efluentes da UCS foi ligada ao Sistema de Esgotamento Sanitário Pena Branca, construído e operado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto - SAMAE, encerrando assim as atividades da Estação de Tratamento UCS.

Após a ligação do efluente ao Sistema Pena Branca iniciaram-se as ações de encerramento da ETE, onde foram feitas coletas e análises periódicas de amostras tanto das lagoas que compõem o sistema de tratamento quanto do arroio onde ocorria seu lançamento.

A ETE tratou, durante o período de operação, todo o esgoto gerado na Instituição (cerca de 100 m3/dia). Desde o início de sua operação, era realizado o monitoramento quinzenalmente, com elevada eficiência sanitária (removendo 82,5% da matéria orgânica biodegradável e 99,9% de coliformes). Além dessas atividades inerentes ao processo de tratamento de efluentes, a ETE serviu também como objeto de estudo para projetos de pesquisa, trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado envolvendo professores e pesquisadores da UCS e de outras instituições, bolsistas de iniciação científica, estagiários e mestrandos.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Análises Laboratoriais, aprovado pelo órgão ambiental estadual - FEPAM, em 2002, tem como objetivo principal estabelecer procedimentos de segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destino final de resíduos potencialmente perigosos, como mostrado no fluxograma abaixo:

Os resíduos são classificados em função das análises físico-químicas e biológicas que lhe deram origem. A sua identificação, nas embalagens de acondicionamento, contém os nomes das principais substâncias contidas, conforme apresentado na Figura 5.

Os resíduos são segregados atendendo às recomendações da norma NBR 12.235 (ABNT, 1992) evitando-se, assim, o risco de reações secundárias e formação de novos produtos que passam a inviabilizar a recuperação e tratamento.

Os resíduos químicos estão classificados em 71 categorias para segregação, sendo 59 para líquidos e 12 para sólidos. O acondicionamento dos RALs nas unidades laboratoriais é feito em contêineres de polietileno de alta densidade (PEAD) com capacidades de 20, 10 ou 5 litros, conforme a necessidade de cada laboratório. A operacionalização deste sistema é feita hoje pelo setor SEAMB (Setor de Gerenciamento Ambiental), vinculado ao setor GLOG (Gerência de Infraestrutura e Logística).