Recebido no Campus-Sede, embaixador de Cabo Verde no Brasil confere possibilidades para ampliar parcerias

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 13/03/2023 | Editado em 20/03/2023

Encontro teve como objetivo o fortalecimento de laços e relações diplomáticas com o país, oportunizando verificar atividades potenciais para interlocuções em Ensino, Pesquisa e Inovação

No dia 9 de março, a Universidade de Caxias do Sul abriu as portas para o embaixador da República de Cabo Verde, José Pedro Chantre D’Oliveira. O diplomata foi recebido na reitoria pelo reitor, professor Gelson Leonardo Rech, pela coordenadora da Assessoria de Relações Internacionais, Fabiola Carla Sartori, pelo assessor para internacionalização, professor Mateus Panizzon, pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hospitalidade, Pedro de Alcântara Bittencourt César, pelo diretor da Área do Conhecimento de Ciências Sociais, professor Marcell Bocchese, pelo chefe de gabinete, Marcelo Faoro de Abreu, e pelo ex-aluno do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e colaborador do DMERC, Valter Marcos Fortes.

Durante a conversa, o embaixador explicou que desde o período escolar os moradores de Cabo Verde são impactados pela cultura brasileira, o que foi intensificado com a chegada das telenovelas. Apesar da distância territorial entre o centro geográfico do Brasil e o centro de Cabo Verde, de 4511 km, a proximidade cultural e idiomática do país africano que também tem o português como idioma oficial soma-se ao interesse comum pelo desenvolvimento. “Estamos falando do elefante que é o Brasil e nós somos a formiguinha com alma de elefante”, explica José D’Oliveira, comparando os dois países.

O embaixador ainda contextualizou elementos da história do arquipélago de Cabo Verde incluindo aspectos econômicos, sociais e culturais. O reitor, que conduziu a reunião, expressou alegria em receber o diplomata na Instituição. “Somos uma Universidade plural, também formada em uma região de imigrantes com origens como a italiana. O significado dessa visita é muito grande”, assegura o professor Gelson Leonardo Rech.

Além de fortalecer os laços e relações de diplomacia com o país, a visita teve como objetivo verificar atividades potenciais para parcerias nos níveis de graduação, pós-graduação, extensão, inovação e pesquisa. A UCS já recebeu 27 estudantes de Cabo Verde e atualmente conta com três estudantes vinculados à Instituição, sendo que há mais vagas abertas por meio do PEC-G.

Para celebrar a proximidade de Cabo Verde com o Brasil, e mais especificamente com a UCS, foi abordada a possibilidade de oferecer facilidades para que estudantes cabo-verdianos possam estudar em cursos de graduação, mestrado e doutorado na Instituição e a prospecção de universidades para estabelecer vínculos de parceria.

Ainda durante a visita, o cônsul de Cabo Verde conheceu as instalações da Área do Conhecimento das Ciências Sociais, no Bloco F, e participou de reunião com os estudantes e ex-alunos PEC-G: Luiny Patrice de Lima Barbosa – Design, Cassandra Paulinha Santos Lopes – Odontologia, Gisele Simone Santos Lopes – Odontologia, Valter Marcos Monteiro Fortes – Administração. Também esteve presente no encontro a estudante do Ensino Médio cabo-verdiana Tateana Carvalho.

Conheça o PEC-G

O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. É desenvolvido pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas e particulares, incluindo a Universidade de Caxias do Sul.

Durante o encontro, foi solicitado ao embaixador da República de Cabo Verde, José Pedro Chantre D’Oliveira, para que haja maior divulgação das vagas do PEC-G da UCS voltadas aos estudantes do país africano. O egresso da UCS via PEC-G e colaborador da Diretoria de Relacionamento com Mercado (DMERC) Valter Marcos Fortes esteve junto com o embaixador nas atividades do Campus-Sede. “O nosso compromisso é mostrar que há uma nação que fala português e que é sedenta por conhecimento”, explicou.

Fotos: Bruno Zulian