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O termo startup surgiu no Brasil nos anos 2000 a partir de estudos da PUC-Rio que impulsionaram o ecossistema de inovação e capital de risco. No Rio Grande do Sul, em 2024, foram registradas 1.390 startups, sendo 143 na Serra Gaúcha. Esse setor combina baixo custo operacional e alto potencial de crescimento, mas enfrenta desafios na gestão de custos. O artigo aborda a importância do controle gerencial, e a administração eficiente de custos, por meio de técnicas como Margem de Contribuição, Custeio Variável e Custeio Baseado em Atividades (ABC) Diante da concorrência intensa e dos recursos limitados, o controle de custos torna-se essencial para a escalabilidade da competitividade. Este estudo teve como objetivo investigar como Startups da Serra Gaúcha gerenciam seus custos operacionais, além de identificar de que forma tais práticas contribuem para a vantagem competitiva. O estudo teve caráter exploratório e descritivo, utilizando a coleta de dados via Google Forms. Pôde-se identificar o estágio de maturidade financeira, as práticas utilizadas para o acompanhamento de custos e resultados, bem como os principais desafios enfrentados desses negócios, reforçando a necessidade de uma gestão cuidadosa dos custos e do capital. Dentre os principais obstáculos identificados destacam-se: captação de recursos, relacionamento com investidores, estratégias de investimento, reservas para períodos sem receita e cumprimento de obrigações fiscais. Conclui-se, assim, a relevância do controle de custos e do planejamento financeiro para a sustentabilidade das Startups regionais.