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A satisfação no trabalho resulta do alinhamento entre valores, expectativas e necessidades do indivíduo com suas vivências profissionais, sendo influenciada por fatores psicossociais presentes no ambiente organizacional. Aspectos protetivos favorecem o bem-estar, enquanto condições adversas podem levar à insatisfação e ao adoecimento. Dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB, 2023) indicam que o Rio Grande do Sul está entre os últimos estados em satisfação geral dos docentes, evidenciando a relevância do tema. Além de constituir um indicador de saúde mental, a satisfação impacta diretamente a permanência na carreira e a qualidade do ensino. Este estudo teve como objetivo identificar fatores psicossociais associados à satisfação laboral de professores da educação básica. Para isso, realizou-se uma revisão da literatura nas bases Scopus, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores “job satisfaction” and “elementary school teacher” entre os anos de 2020-2025. Foram encontrados 84 artigos e após análise dos critérios de inclusão, 41 foram incluídos no presente estudo. Os resultados apontam que suporte social, qualidade das relações interpessoais, reconhecimento profissional e valorização institucional estão associados à maior satisfação docente. Já o excesso de trabalho, estresse e sobrecarga emocional prejudicam o bem-estar, a motivação e a saúde mental. Fatores como autonomia, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, resiliência e clareza das funções também exercem influência significativa. Se conclui que políticas de valorização, ambientes organizacionais saudáveis e fortalecimento do suporte social são fundamentais para promover a satisfação docente e, consequentemente, a qualidade da educação.