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O ambiente organizacional contemporâneo é marcado por rápidas transformações, intensa competitividade e crescentes pressões por resultados. Nesse cenário, a atuação dos líderes exige mais do que competências técnicas, demandando habilidades socioemocionais capazes de lidar com a complexidade das relações interpessoais, conflitos e demandas diversas. A competência emocional, nesse contexto, emerge como um diferencial estratégico para a construção de ambientes de trabalho saudáveis, colaborativos e produtivos. Este artigo, de natureza qualitativa, com caráter exploratório e descritivo, foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica com o objetivo de analisar os impactos da competência emocional da liderança tanto nos trabalhadores quanto nas organizações. Os resultados da revisão apontam que líderes emocionalmente competentes contribuem para a prevenção do adoecimento psicológico, favorecem a motivação, a resiliência e a coesão das equipes, além de promoverem maior engajamento e satisfação no trabalho. Do ponto de vista institucional, destacam-se benefícios como a redução de conflitos, o fortalecimento da confiança, menores índices de absenteísmo e a melhoria do desempenho coletivo. Evidências também indicam que a liderança positiva, pautada em valores humanos como confiança e comunicação assertiva, potencializa a aprendizagem organizacional e a cooperação entre equipes.