Docente da UCS é a primeira brasileira a presidir a Organização Internacional da Vinha e do Vinho.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 06/07/2018 | Editado em 06/07/2018

Regina Vanderlinde, docente dos programas de pós-graduação em Biotecnologia e em Biotecnologia e Gestão Vitivinícola, foi eleita, nesta sexta-feira, dia 6 de julho, em Paris, durante Assembleia Geral da OIV.

Por 36 votos a nove, a professora Regina Vanderlinde foi eleita pela Assembleia Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e, nos próximos três anos, será a presidente dessa organização científica e técnica intergovernamental com competência reconhecida no campo da vinha, vinho, bebidas à base de vinho, uvas de mesa, passas e outros produtos de videira. A OIV atua em todos os domínios referentes à uva e ao vinho no mundo e possui atualmente 46 países membros (entre os quais o Brasil) e 12 outros organismos internacionais como observadores. Segundo Regina Vanderlinde, sua eleição é um reconhecimento à viticultura sul-americana.

Docente na UCS há 20 anos, Regina Vanderlinde atua nos programas de pós-graduação em Biotecnologia e em Biotecnologia e Gestão Vitivinícola. Desde 2001,  atua como expert ou delegada do Brasil na OIV, tendo participado em várias Comissões e Grupos de Trabalho do órgão. Desde 2012 atua como Secretária Científica da Subcomissão de Métodos de Análises da OIV, sendo a primeira representante do Brasil a ter um cargo na OIV.

Esta foi a primeira vez que o Brasil indicou um candidato para a presidência da OIV. Sua candidatura foi proposta pelo Ministério da Agricultura, como representante oficial do Brasil, e teve o apoio do IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho.

Para o professor Sergio Echeverrigaray Laguna, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Gestão Vitivinícola da UCS, “a eleição da Dra. Regina Vanderlinde como presidente da mais importante organização vitivinícola mundial é de grande importância para o setor da uva e do vinho no Brasil, e um reconhecimento à excelência dos nossos produtos no cenário internacional. Para o nosso Mestrado em Biotecnologia e Gestão Vitivinícola, único mestrado específico dedicado à viticultura, enologia e gestão no setor, no Brasil, a eleição de um dos seus docentes para um cargo dessa envergadura é motivo de orgulho e certamente deve contribuir para o fortalecimento e internacionalização do nosso programa”.

Entre os objetivos da OIV estão o de informar os seus membros das medidas para ter em conta as preocupações dos produtores, consumidores e todas as partes interessadas no setor vitivinícola; auxiliar outras organizações intergovernamentais e não governamentais internacionais, inclusive aquelas que realizam atividades normativas; contribuir para a harmonização internacional das práticas e padrões existentes e, quando necessário, para o desenvolvimento de novos padrões internacionais, a fim de melhorar as condições de desenvolvimento e comercialização de produtos vitivinícolas e os interesses dos consumidores.

São membros da OIV: Argélia, Argentina, Armênia, Austrália, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Bósnia-Herzegovina, Brasil, Bulgária, Chile, Croácia, Chipre, República Tcheca, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Hungria, Índia, Israel, Itália, Líbano, Luxemburgo, ARJ Macedónia, Malta, México, Moldávia, Montenegro, Marrocos, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega, Peru, Portugal, Roménia, Rússia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Uruguai.

Foto: divulgação/OIV